terça-feira, 22 de julho de 2014

Portuguese Festival (Peterborough)


Como bons emigrantes que somos não podíamos falhar o Festival Português de Peterborough!
Peterborough é a maior cidade de Cambridgeshire, inclusive maior que Cambridge, e fica a cerca de 70 km da nossa cidade.
Parece que vive lá uma enorme comunidade portuguesa capaz de organizar um festival de grandes dimensões no local mais nobre da cidade, a Praça da Catedral. Bem... De facto é no espaço mais nobre da cidade, mas em termos de dimensões, não estamos a falar de um Glastonbury.
Quando chegámos, apesar de serem seis da tarde já se via por todo o lado gente a comer entremeada, costelinha, bifana ou sardinha assada não faltando também as barraquinhas de pastel de nata e pão português. É, por isso, gente já adaptada aos hábitos britânicos.
No entanto, apesar de estar num festival português, não me senti em casa. Aliás, confesso que me identifico mais com os ingleses do que com os portugueses que estavam ali. Nada contra, mas senti-me entre Algueirão Mem-Martins e a Damaia, com tudo o que isso possa implicar.
Um dos momentos altos, para mim, foi a altura em que encontrei as casas de banho, já que estava a sofrer bastante. Na altura entrei num shopping ali perto mas que na realidade ocupava metade de Peterborough e tive que atravessar até à outra ponta para poder encontrar o WC no último piso do parque de estacionamento. Foi aí que tive a minha primeira alegria do festival, sem dúvida.
Aproveitámos depois para visitar a outra metade da cidade, que fica fora do shopping, e pudemos ver que não era muito bonito, mas também não tão feio como a Damaia ou Algueirão Mem-Martins, apesar de encontrarmos por todo o lado pessoal que deve ter vindo daí.
Mais tarde, tivemos outro momento alto quando comemos um pastel de nata numa barraquinha de dois senhores que se sentiam tão deslocados da festa como nós e que pela cumplicidade ofereceram-nos 5 fatias de bola de carne e uma garrafa fresquinha de Água do Luso. Obrigado pela solidariedade Coffee and Traditions, estava tudo óptimo.
Tivemos também direito a diversos números musicais, incluido Paul Potts, o primeiro vencedor do Britain's Got Talent e com um vídeo famoso no Youtube:



Para finalizar o organista Sérgio Verónica, ou melhor, quase até ao fim, porque o organista Cláudio ainda lá foi dar uma perninha e ele até sabia tocar o Apita o Combóio num órgão que não era dele. Pelo menos a primeira parte em que o combóio vai até à Covilhã sabia cantar. Cantar? Bem, algo do género.
(No final do vídeo o meu telemóvel bloqueou mas até foi engraçado ouvir os comentários anónimos que foram feitos na altura).




No final voltamos a Cambridge satisfeitos, foi uma excelente experiência sociológica e até nos divertimos bastante!

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